CURSO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES - MEIO AMBIENTE E CIDADANIA
INTRODUÇÃO:
O HOMEM EM SUA EVOLUÇÃO TEM SIDO UM DOS GRANDES INIMIGOS NATURAIS DO PLANETA. EM PROL DO DESENVOLVIMENTO E SUPOSTA MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA, CONSTRUÍMOS UMA GRANDE QUANTIDADE DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS QUE, ALIADOS A AÇÕES E COMPORTAMENTOS EQUIVOCADOS, CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DA POLUIÇÃO E CONSEQUENTE DEVASTAÇÃO DO PLANETA. PRECISAMOS, URGENTEMENTE, AVALIARMOS SE ESTE É O DESENVOLVIMENTO QUE REALMENTE NECESSITAMOS E SE OS RUMOS QUE TOMAMOS EM RELAÇÃO AO PLANETA PODERÃO UM DIA SER CORRIGIDOS.
- É A ALTERAÇÃO DO MEIO E DAS SUAS CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS, CONSEQÜÊNCIA DA AÇÃO NOCIVA DO HOMEM.
DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
- EFEITO ESTUFA: COMO É CONHECIDO O AQUECIMENTO GLOBAL, FENÔMENO CAUSADO PELA ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR PELO PLANETA POR CAUSA DA RETENÇÃO DOS RAIOS SOLARES NA ATMOSFERA, DEVIDO A CONCENTRAÇÃO DE GASES, IMPEDINDO O RETORNO DA RADIAÇÃO SOLAR PARA O ESPAÇO.
- OS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL:
- DERRETIMENTO DAS CALOTAS POLARES;
- AUMENTO DO VOLUME DE ÁGUA DOS OCEANOS;
- MAIOR INCIDÊNCIA DE TEMPESTADES E CICLONES;
- MAIOR VOLUME DE CHUVAS E ENCHENTES;
- DESEQUELÍBRIO CLIMÁTICO.
- BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO: A LIBERAÇÃO DE GASES COMO CFC (CLORO FLUOR CARBONO) NA ATMOSFERA FRAGILIZA A CAMADA DE OZÔNIO, IMPEDINDO A FILTRAGEM DOS RAIOS SOLARES.
- EFEITOS DO BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO:
- AÇÃO DIRETA DOS RAIOS SOLARES;
- AUMENTO DAS TEMPERATURAS;
- MAIOR INCIDÊNCIA DE DOENÇAS NA PELE DEVIDO A EXPOSIÇÃO SOLAR.
- DERRETIMENTO DAS CALOTAS POLARES;
- AUMENTO DO VOLUME DE ÁGUA DOS OCEANOS;
- MAIOR INCIDÊNCIA DE TEMPESTADES E CICLONES;
- MAIOR VOLUME DE CHUVAS E ENCHENTES;
- DESEQUELÍBRIO CLIMÁTICO.
- BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO: A LIBERAÇÃO DE GASES COMO CFC (CLORO FLUOR CARBONO) NA ATMOSFERA FRAGILIZA A CAMADA DE OZÔNIO, IMPEDINDO A FILTRAGEM DOS RAIOS SOLARES.
- EFEITOS DO BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO:
- AÇÃO DIRETA DOS RAIOS SOLARES;
- AUMENTO DAS TEMPERATURAS;
- MAIOR INCIDÊNCIA DE DOENÇAS NA PELE DEVIDO A EXPOSIÇÃO SOLAR.
- ESGOTAMENTO DAS FONTES NATURAIS: A FALTA DE TRATAMENTO DAS REDES DE ESGOTO, A OCUPAÇÃO DESORDENADA DAS MARGENS E O LANÇAMENTO DE LIXO NOS RIOS, LAGOS E LAGOAS E O DESPERDÍCIO DE ÁGUA, TÊM SIDO OS PRINCIPAIS MOTIVOS DE POLUIÇÃO E ESGOTAMENTO DOS MANANCIAIS DE ÁGUA POTÁVEL.
A ÁGUA HOJE É CONSIDERADA O MAIOR BEM DO PLANETA POR SER A PRINCIPAL FONTE DE VIDA E, NUM FUTURO MUITO PRÓXIMO, SERÁ A MAIOR RIQUEZA.
- O VEÍCULO COMO AGENTE POLUIDOR:
- AS INDÚSTRIAS E OS VEÍCULOS SÃO AS MAIORES FONTES DE POLUIÇÃO DO AR.
- A POLUIÇÃO ORIGINADA PELOS VEÍCULOS CORRESPONDE A 40% NAS GRANDES CIDADES.
- OS FATORES DE POLUIÇÃO CAUSADOS PELOS VEÍCULOS
- EMISSÃO DE GASES:
- Monóxido de Carbono (CO) – GÁS INODORO, RESULTANTE DA QUEIMA INCOMPLETA DO COMBUSTÍVEL, PODE MATAR POR ASFIXIA;
- Óxido de Nitrogênio (NOx) – GÁS PRODUZIDO PELA DESCARGA DOS MOTORES, ALTAMENTE TÓXICO E CORROSIVO;
- Dióxido de Carbono (COx) – ORIUNDO DA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, É O MAIOR CAUSADOR DO EFEITO ESTUFA;
- Dióxido de Enxofre (SOx) – QUANDO COMBINADO COM NUVENS CARREGADAS PODE CAUSAR CHUVA ÁCIDA;
- Aldeídos (AA) – LIBERADOS PELA COMBUSTÃO DE MOTORES À ÀLCOOL, PODEM CAUSAR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS;
- Hidrocarbonetos (HC) – EXPANDIDOS PELA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS COMO DIESEL E GASOLINA, PODEM CAUSAR CÂNCER NO SANGUE.
- CONSEQUÊNCIAS DA EMISSÃO DE GASES POLUENTES:
• DOENÇAS RESPIRATÓRIAS COMO ASMA E BRONQUITE, PRINCIPALMENTE NOS MESES MAIS FRIOS, DEVIDO A BAIXA DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA NESTA ÉPOCA DO ANO.
• A CONCENTRAÇÃO DE GASES NA ATMOSFERA AGRAVA OS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL (EFEITO ESTUFA).
• A COMBINAÇÃO DE SO2 COM ÁGUA NAS NUVENS PODEM CAUSAR A CHUVA ÁCIDA, RESPONSÁVEL PELA CORROSÃO DOS AUTOMÓVEIS.
- EMISSÃO DE PARTÍCULAS:
- DESGASTE NATURAL DO VEÍCULO E DE SEUS COMPONENTES METÁLICOS, DEVIDO AO USO, GERAM A EMISSÃO DE PARTÍCULAS METÁLICAS NA ATMOSFERA;
- DESGASTE DOS PNEUS DEVIDO A RODAGEM E ATRITO AO PAVIMENTO, GERAM A EMISSÃO DE PARTÍCULAS DE BORRACHA NA ATMOSFERA;
- A QUEIMA DE ÓLEO DIESEL EM MOTORES DESREGULADOS LIBERAM UMA FUMAÇA PRETA CHAMADA DE “FULIGEM”, FORMADA POR PARTÍCULAS INALÁVEIS ENVOLVIDAS POR ÓLEO ALTAMENTE TÓXICO.
- POLUIÇÃO SONORA:
- RUÍDOS CAUSADOS PELO FUNCIONAMENTO DO MOTOR;
- OS NÍVEIS TOLERÁVEIS DE RUÍDOS EMITIDOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES É DE 103 DECIBÉIS E 99 DECIBÉIS PARA MOTOCICLETAS, MOTONETAS E CICLOMOTORES. CONAMA RESOLUÇÃO 252/99
-CONSEQUÊNCIAS:
- ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO, DISTÚRBIOS, PROBLEMAS AUDITIVOS, ESTRESSE, FALTA DE CONCENTRAÇÃO E INSÔNIA.
- CONAMA
- PROCONVE
• PROGRAMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES: VISA A REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES DA FROTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
- ADIÇÃO DE ÁLCOOL À GASOLINA: UMA DAS MEDIDAS ADOTADAS PELO PROCONVE É A ADIÇÃO DE ÁLCOOL À GASOLINA PARA REDUZIR A EMISSÃO DE POLUENTES PELOS VEÍCULOS AUTOMOTORES.
- INSPEÇÃO VEICULAR: VISA A REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES URBANOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES.
• CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE: ESTABELECE AS NORMAS, CRITÉRIOS E PADRÕES RELATIVOS AO CONTROLE E A MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE.
• A EMISSÃO DE GASES POLUENTES E RUÍDOS DOS VEÍCULOS SÃO CONTROLADOS PELO CONAMA CONFORME PREVISTO NO CTB E CONSTITUEM REQUISITO DE SEGURANÇA NOS AUTOMÓVEIS. * Art. 104 – CTB
- PROCONVE
• PROGRAMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES: VISA A REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES DA FROTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
- ADIÇÃO DE ÁLCOOL À GASOLINA: UMA DAS MEDIDAS ADOTADAS PELO PROCONVE É A ADIÇÃO DE ÁLCOOL À GASOLINA PARA REDUZIR A EMISSÃO DE POLUENTES PELOS VEÍCULOS AUTOMOTORES.
- INSPEÇÃO VEICULAR: VISA A REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES URBANOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES.
- A REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VEICULAR É UMA INFRAÇÃO GRAVE E RESULTA EM MULTA E RETENÇÃO DO VEÍCULO.
- O CONDUTOR E O MEIO AMBIENTE:
- REGULAGEM DO MOTOR E A MANUTENÇÃO E TROCA DE PEÇAS DOS SISTEMAS DO VEÍCULO PODEM EVITAR A POLUIÇÃO CAUSADA PELOS AUTOMOTORES.
- CATALISADOR:
- DISPOSITIVO QUE FILTRA OS GASES POLUENTES TRANSFORMANDO EM GASES NEUTROS.
- A REMOÇÃO DO CATALISADOR CARACTERIZA UMA INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA.
- SILENCIADOR:
- DISPOSITIVO QUE CONTROLA OS RUÍDOS EMITIDOS PELO FUNCIONAMENTO DO MOTOR. (OBRIGATÓRIO PARA TODOS OS VEÍCULOS AUTOMOTORES).
- A REMOÇÃO DO SILENCIADOR CARACTERIZA UMA INFRAÇÃO GRAVE.
- SUBSTITUIÇÃO DOS FILTROS DE AR, COMBUSTÍVEL E ÓLEO;
- LIMPEZA DA INJEÇÃO ELETRÔNICA;
- CALIBRAGEM DOS PNEUS;
- CONSERTO IMEDIATO DE VAZAMENTOS;
- REGULAGEM DO MOTOR;
- SUBSTITUIÇÃO DE VELAS;
- TROCA DE ÓLEO LUBRIFICANTE;
- USO DE COMBUSTÍVEIS DE BOA QUALIDADE.
- AÇÕES PARA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO
- COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS:
- GNV (GÁS NATURAL VEICULAR);
- BIODIESEL (SOJA, MAMONA, GIRASSOL).
- VEÍCULOS ALTERNATIVOS:
- MOTORES ELÉTRICOS;
- MOTORES A HIDROGÊNIO;
- MOTORES À ENERGIA SOLAR.
- AÇÕES COMPORTAMENTAIS:
- CUIDADOS COM O LIXO GERADO PELO VEÍCULO (DESCARTÁVEIS E PNEUS);
- EVITAR A UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO NOS HORÁRIOS DE PICO (RUSH);
- BUSCAR A UTILIZAÇÃO DE MEIOS DE TRANSPORTE ALTERNATIVOS. (COLETIVOS E NÃO AUTOMOTORES);
- EVITAR O EXCESSO DE CARGA;
- EVITAR ACELERAÇÕES DESNECESSÁRIAS;
- EVITAR A LONGA OPERAÇÃO DO MOTOR EM MARCHA LENTA;
- EVITAR A UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO QUANDO APRESENTAR ALGUM DEFEITO MECÂNICO.
- A RECICLAGEM
- REDUZIR - RECICLAR - REUTILIZAR:
É O REAPROVEITAMENTO DE MATERIAIS BENEFICIADOS COMO MATÉRIA-PRIMA PARA UM NOVO PRODUTO. MUITOS MATERIAIS PODEM SER RECICLADOS E OS EXEMPLOS MAIS COMUNS SÃO O PAPEL, VIDRO, METAL, PLÁSTICO E A BORRACHA.
AS MAIORES VANTAGENS DA RECICLAGEM SÃO A MINIMIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE FONTES NATURAIS, MUITAS VEZES NÃO RENOVÁVEIS, E A REDUÇÃO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS QUE NECESSITA DE TRATAMENTO FINAL COMO ATERRAMENTO OU INCINERAÇÃO.
A SOCIOLOGIA NO TRÂNSITO
O SENSO DE COLETIVIDADE NO TRÂNSITO
- PADRÕES DE CONVIVÊNCIA:
- RESPEITO MÚTUO;
- GARANTIA DOS DIREITOS ALHEIOS;- EDUCAÇÃO;
- SOLIDARIEDADE;
- SENSIBILIZAÇÃO;
- CORDIALIDADE.
- CONVÍVIO E HARMONIA:
- ESTABELECER AÇÕES DE CONVÍVIO E RESPEITO BASEADO NA NECESSIDADE INDIVIDUAL DE CADA UM NO TRÂNSITO.
- ABOLIR A DISCRIMINAÇÃO:
- NÃO PERMITIR FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO NO TRÂNSITO, EM NENHUM ASPECTO, SEJA ELE SOCIAL, RACIAL, FAIXA ETÁRIA OU GENÊRO.
- ESTABELECER A UTILIZAÇÃO DAS VIAS POR MEIO RACIONAL E SEGURO GARANTINDO A FLUIDEZ E TRAFEGABILIDADE.
- GARANTIA DOS DIREITOS:
- ESTABELECER COMO PRIMÍCIAS O CUMPRIMENTO DOS DIREITOS PREVISTOS NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO.
- CUMPRIMENTO DAS NORMAS:
- ATENDER AS NORMAS CONTIDAS NO CTB A FIM DE GARANTIR UM TRÂNSITO MAIS SEGURO E ORGANIZADO.
- CIDADANIA:
- É O EXERCÍCIO DOS DIREITOS E DEVERES EM SOCIEDADE, ONDE OS DIREITOS SÃO BASEADOS NAS ESFERAS CIVIL, POLÍTICA E SOCIAL.
- AS AUTORIDADES E OS AGENTES DO TRÂNSITO:
- GARANTIR O EXERCÍCIO EFETIVO DA ORGANIZAÇÃO, CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO.
- O COMPROMISSO:
- RESPEITO À VIDA;
- TRÂNSITO SEGURO;
- FLUIDEZ E TRAFEGABILIDADE;
- EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO;
- PREVENÇÃO À ACIDENTES.
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUE PRECISAMOS NO SÉCULO XXI
ResponderExcluirUma frase ouvida recentemente de um ativista ambiental – “atuamos sobre os efeitos e não sobre as causas” – sintetiza a tendência de, para simplificar a discussão, optamos por não assumir a plenitude do discussão, relegando a uma posição menor a necessidade de encontrar soluções. Ou seja, “é melhor conviver com o problema do que gerar as soluções”.
Acredito que as duas frases é que definem, em relação à Educação Ambiental, a real necessidade de uma reflexão de alguma de suas bases.
Este contexto não é diferente em outros países (tomamos como base pesquisa que o NEPA realizou para a Associação Portuguesa de Educação Ambiental / ASPEA, comparando os resultados com pesquisa realizada para o MEC.
A proposta não está baseada em opiniões pessoais – em EA este tipo de postura vale muito, pois se admite “ter longa experiência na área” o que, em muitos casos, sem ter uma componente de “avaliação de resultados, fica restrita a “pensar que tudo vai bem, e não pode ficar melhor”.
A iniciativa do NEPA em “induzir uma reflexão sobre a EA do século passado e aquela que precisamos para o século XXI” tem nos revelado algumas resistências daqueles que partem do princípio que esta reflexão é um “processo de identificar e reconhecer falhas” e, deste modo, não tem interesse que isso ocorra. Entende-se esta “postura reativa”, mas a postura do NEPA deve ser entendida como de “aprimorar pontos” até hoje adotamos como paradigmas..
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Nosso grupo adota a postura de “sustentar posições” tendo como base dados pesquisados, e respeita as opiniões dos demais (não poderia ser diferente para quem pretende uma reflexão conjunta), mas que estas outras opiniões venham também lastreadas em fatos, de modo que seja possível comparar experiências em diferentes contextos.
Essa é uma postura que a sociedade não pode se negar a fazer sob pena de estar assumindo a idéia de que o princípio da prevenção não tem espaço no âmbito da Educação Ambiental.
Observando os valores financeiros alocados a Programas de Educação Ambiental ver-se – á que são valores altamente significativos, aportados pelos diferentes segmentos sociais, públicos e privados. Porém se, em contrapartida, tentamos identificar quantos destes programas tem propostas de avaliação de sua eficácia junto à comunidade ao qual o programa foi aplicado, teremos uma (também) significativa frustração.
Analisando pelos extremos, ou não há necessidade de “avaliar resultados de Programas de EA” ou está faltando que este aspecto seja obrigatório no processo de aprovação de tais programas.
Concordamos que os resultados de um programa dessa natureza só podem ser mensurados em um horizonte muito amplo de acompanhamento (gerações), mas não podemos aceitar que não se possa lançar mão de “avaliações em curto prazo” onde se tente mensurar a diferença – certamente positivo - entre o nível de percepção ambiental do segmento que irá receber o programa e aquele avaliado após sua conclusão.
Como, quase sempre, “o ótimo é o inimigo do bom”, não se aceita um encaminhamento “bom”, pois estamos à procura do encaminhamento “ótimo”, não se justifica..
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Vivemos tempos de um novo século, contexto que nos permite e exige a abertura das mentes para novas reflexões.
Já evoluímos muito na área da conscientização ambiental da sociedade, fato que se deve unicamente aos resultados da Educação Ambiental adotada no século XX, mas não há como prescindir da necessidade de reavaliar premissas, através de ações (boas e ótimas) que permitam estruturar um processo de avaliação contínua de resultados.
Roosevelt S. Fernandes
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br